Adcap Net 20/07/2017 – Valério relatou financiamentos para Aécio e desvios de contratos dos Correios para PT e PMDB – Veja mais!
Valério relatou financiamentos para Aécio e desvios de contratos dos Correios para PT e PMDB
O Globo
20/07/2017
Depois de ter sua proposta de delação rejeitada pelo Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MP-MG), o operador do mensalão Marcos Valério Fernandes fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF). Por citar políticos com foro privilegiado, o acordo aguarda a homologação do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi antecipada na quarta-feira pelo site do GLOBO.
O delator relatou bastidores de operação para retirar da MI dos Correios, em 2005, documentos sobre a relação do Banco Rural com tucanos em Minas, tema que já é alvo de inquérito no STF, motivado por delação do ex-senador Delcídio Amaral. A operação teria contado com a participação dos então subrelatores da MI Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Eduardo Paes (à época no PSDB-RJ). Integrantes do Banco Rural teriam escondido documentos no Uruguai.
RELAÇÃO COM AÉCIO DESDE OS ANOS 1990
Em seu acordo, que está sob sigilo, Valério fala também sobre o uso de mecanismos de desvio para PT e PMDB em contratos dos Correios no governo Lula, e de publicidade estatal no governo Aécio Neves em Minas Gerais (2003-2005). Relata também detalhes do que afirma ser o caixa paralelo montado por suas agências de publicidade para operar desvios durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002), em contratos do Banco do Brasil, da Fundacentro e da Eletrobras.
Segundo o delator, valores desviados de contrato dos Correios na gestão petista eram acertados com o então ministro de Comunicações Hélio Costa e o diretor comercial da estatal, Carlos Fioravante. Então chefe da Casa Civil, José Dirceu seria beneficiário de uma mesada de R$ 50 mil.
No acordo, Valério sustenta que suas agências de publicidade participaram do financiamento ilegal da atividade política de Aécio desde os anos 90. Afirma que o tucano recebia 2% do faturamento bruto dos contratos do Banco do Brasil no governo FH, valores que seriam pagos por meio de Paulo Vasconcelos, citado como representante de Aécio junto à empresa.
Valério também sustenta que parte dos recursos desviados da campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), em 1998 — no processo que ficou conhecido como mensalão mineiro — abasteceu caixa 2 da campanha de Aécio a deputado federal.
DEPOIMENTOS LEVADOS AO STF
Os depoimentos de Valério à PF foram gravados e levados ao STF com documentação que supostamente provaria suas alegações. A primeira versão tinha 60 anexos e foi entregue em fevereiro deste ano à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de BH. Na época, o órgão informou não haver interesse em aceitar a delação. Na negociação com a PF, Valério apresentou detalhes sobre desvios operados sob sua influência, ampliando os temas da delação inicial.
O operador cumpria pena de 37 anos de prisão pela ação do mensalão na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), e foi transferido na segunda-feira para a Associação de Proteção e Assistência a Condenados (Apac), em Sete Lagoas (MG), a pedido da PF. A transferência para a unidade — que propõe atendimento humanizado de presos e tem vagas limitadas — era solicitada desde o ano ado por seus advogados, mas não havia vagas.
O juiz de Contagem Wagner de Oliveira Cavalieri autorizou a transferência e destacou que Valério é “possuidor de inúmeras informações de interesse da Justiça e da sociedade brasileiras”, motivo pelo qual seria “inegável o interesse público em suas declarações sobre fatos ilícitos diversos que envolvem a República”. Segundo ele, “em que pese a existência de formalidades e fila para a transferência de presos para o sistema Apac (…) o interesse público se sobrepõe aos interesses individuais”.
OUTRO LADO
A assessoria de Aécio informou que o senador “jamais participou de qualquer ato ilícito praticado por Valério” e negou que ele tivesse financiado o tucano por meio das agências. Segundo a nota, “é preciso que acusações feitas por delatores sejam sustentadas por provas verdadeiras, sob o risco de servirem, unicamente, para que réus confessos obtenham a impunidade penal”. Advogado de Aécio, Alberto Toron classificou as acusações como “falsas e absurdas” e disse que Aécio interrompeu os contratos com as agências quando o escândalo do mensalão estourou.
Ex-diretor dos Correios, Carlos Fioravanti informou não ter tratado de contratos de marketing. Hélio Costa não foi localizado. O advogado de Dirceu, Roberto Podval, negou os pagamentos e disse que “a credibilidade deste delator é absolutamente vazia”. Eduardo Paes e Carlos Sampaio negaram ter participado de operação para esconder documentos. Segundo Paes, Valério é um “delinquente e safado que conta histórias que ‘ouviu dizer’”. Em viagem à Europa, Fernando Henrique não foi localizado para comentar.
ANP avalia cassar autorização de usina suspeita de adulterar combustível
FOLHA ON-LINE
20/7/17
Nicola Pamplona Investimento questionado por empregados da Petrobras e dos Correios, a usina Canabrava pode se tornar mais um mico nas mãos dos fundos de pensão das duas estatais, a Petros e a Postalis. Relatório da ANP (Agência Nacional do Petróleo) vê indícios de que a empresa de açúcar e álcool foi responsável pelo derrame de etanol adulterado em postos do Rio no fim de 2016 e pede avaliação sobre a possibilidade de cassar a autorização para operar.
A agência diz que o processo ainda está em curso e que prevê “ampla defesa e contraditório”. Caso a agência decida pela cassação da usina, localizada em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, terá de fechar as portas. Desde 2008, Petros e Postalis colocaram R$ 450 milhões na Canabrava, via Fundo de Investimentos em Participação (FIP) Bioenergia e compra de dívidas.
Agora, tentam recuperar o dinheiro, em meio a denúncias de irregularidades nas operações da empresa.
O relatório da ANP ao qual a Folha teve o investiga a apreensão, em novembro de 2016, de 19 milhões de litros de etanol adulterado com metanol, produto altamente tóxico usado na fabricação de tintas e biocombustíveis.
O teor máximo de metanol no etanol permitido pela lei é 0,5%, mas foram encontradas amostras com até 14,3%. O caso levou a polícia do Rio a pedir o indiciamento de executivos das três maiores distribuidoras de combustíveis do país, BR, Shell e Ipiranga.
A fiscalização da ANP diz que o único fornecedor em comum às três distribuidoras à época da fraude foi a Canabrava e que as amostras de combustível adulterado foram encontrados só em caminhões com produtos da empresa.
A crise gerada pela apreensão do combustível levou os fundos a intervir na companhia. Em janeiro, o banco Brasil Plural assumiu a gestão, com a missão de tentar limpar a casa e preparar a Canabrava para a venda.
“Desde então, estão sendo realizadas diligências e auditorias na usina. Caso sejam detectadas irregularidades, serão tomadas as medidas cabíveis para buscar a responsabilização e proteger o patrimônio dos participantes”, disse a Petros, que colocou R$ 134,2 milhões no negócio.
Em seu relatório de 2016, o fundo reduz o valor do investimento no FIP Bioenergia de R$ 163,9 milhões para R$ 139,5 milhões, em razão do provisionamento de debêntures emitidas pela companhia.
“O novo gestor tem tomado as providências necessárias para o pleno funcionamento da usina, com o objetivo de se recuperar o investimento”, afirmou a Postalis, que investiu R$ 344 milhões. A Canabrava não se pronunciou. O Brasil Plural não quis comentar o assunto. As distribuidoras dizem que são vítimas no caso. BR e Ipiranga afirmaram que “confiam nas autoridades” e que estão colaborando com as investigações. A Raízen, que opera com a marca Shell, diz que o episódio é “uma grande fraude industrial com o objetivo de desestabilizar toda a distribuição de etanol no Rio”.
Entrega Interativa dos Correios já rastreou 76 milhões de encomendas com tecnologia de SMS Zenvia
PORTAL NACIONAL DE SEGUROS
19/7/17
Em breve, novidades serão adicionadas, como a troca de endereço após o envio e o uso de AR digital, reforçando ainda mais a liderança da Zenvia em serviços corporativos de mobilidade e a expertise dos Correios.
Pâmela Lee Há dois anos, os Correios oferecem gratuitamente a seus clientes a possibilidade de acompanhar, por SMS, o andamento das entregas. A ferramenta de interatividade postal chamada Entrega Interativa usa tecnologia da Zenvia – companhia brasileira que viabiliza a comunicação entre empresas e consumidores por meio de seus dispositivos móveis – para que as mensagens alcancem os usuários do serviço com segurança e eficiência, além de minimizar o volume de entregas malsucedidas e devoluções. Desde a implementação, em janeiro de 2015, mais de 76 milhões de envios foram rastreados via SMS. Devido aos bons resultados, a parceria tem novas etapas definidas para a evolução do serviço.
A funcionalidade é válida tanto para os itens postados no Brasil quanto no exterior, desde que o celular cadastrado seja nacional. Segundo Eugenio Montenegro, vice-presidente Corporativo dos Correios, com a parceria da Zenvia, o serviço trouxe uma melhora de qualidade significativa, além de praticamente a totalidade de clientes aderirem ao serviço quando o mesmo é oferecido pelo atendente. “Foi verificada uma percepção de maior qualidade do serviço pelos clientes que usam a interatividade. Agora estamos realizando análises para verificar o aumento da efetividade das entregas a partir do envio de mensagens SMS aos destinatários”, constata.
Para utilizar o serviço, o interessado pode cadastrar o número de celular em três momentos: durante a prépostagem para remetentes integrados via SIGEP Web (sistema que prepara e gerencia as postagens de clientes dos Correios) ou pelo SARA XML (sistema que istra as encomendas enviadas aos Correios); durante a postagem na agência (remetentes); ou na página de rastreamento dos Correios (www.correios.com.br/rastreamento), mesmo depois da postagem (remetentes ou destinatários). Para tornar o serviço ainda mais abrangente e eficaz aos clientes, os Correios já estão desenvolvendo com a Zenvia a substituição do AR (Aviso de Recebimento) convencional, ou impresso, pelo eletrônico, facilitando a consulta de qualquer aparelho e em qualquer lugar. O piloto já foi executado e a previsão é de que o novo formato de AR entre em funcionamento já em 2017, pelo menos no atendimento ao varejo. “Nosso objetivo é sempre oferecer as melhores soluções para simplificar os processos de interação entre empresas e seus clientes de forma rápida, eficiente e inteligente, com benefícios para todos”, observa a gerente Comercial da Zenvia, Silvana Razeira.
Em um futuro próximo, numa evolução da parceria entre as duas empresas o serviço trará ainda mais possibilidades de interação para remetentes e destinatários. Será possível, por exemplo, alterar o endereço de entrega, durante o percurso, pelo simples e rápido envio de SMS com a tecnologia Zenvia. “A Entrega Interativa é uma ferramenta importantíssima e deverá ser utilizada por muito tempo no futuro, sendo aprimorada dia a dia”, completa Montenegro. Sobre os Correios Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663 e, desde então, vêm se modernizando, criando e disponibilizando serviços de qualidade que correspondam às expectativas dos seus clientes. A empresa realiza importante função de integração e tem como missão conectar pessoas, instituições e negócios por meio de soluções postais e logísticas íveis, confiáveis e competitivas. Responsável pelo transporte de mais de 7 bilhões de objetos por ano, os Correios oferecem soluções, com tecnologia de ponta, para atender às necessidades de comunicação das empresas e instituições em um mercado cada vez mais competitivo, tendo como principais diferenciais a capilaridade e a presença nacional. Nos últimos anos, a empresa diversificou seu campo de atuação e ou a adotar ferramentas de gestão mais modernas e eficientes. Neste ano (2017), os Correios am por um processo de reestruturação, saindo de um modelo de unidades de negócios e ando para um modelo funcional, aproveitando as sinergias entre as áreas e diminuindo custos, melhorando, assim, a prestação dos serviços à sociedade brasileira.
Sobre a Zenvia
A Zenvia é líder brasileira em serviços corporativos de mobilidade. Fundada em 2003, permite engajar pessoas com empresas e conteúdos, por meio de soluções de comunicação, publicidade e distribuição de conteúdos em dispositivos móveis. Com empreendedorismo e inovação em seu DNA, a Zenvia oferece soluções para mais de 5.000 empresas no Brasil com serviços em parceria com operadoras e empresas. No final de 2014, recebeu aporte da BNDESPAR e Oria para impulsionar sua estratégia de expansão e consolidação no mercado de mobilidade. Como parte desta estratégia, recentemente adquiriu a área de Serviço de Valor Agregado (VAS) da Spring Mobile Solutions.
Correios afirmam que e-Sedex pode voltar em “outro modelo”
INFOMONEY
19/7/17
A afirmação foi feita pelo presidente da empresa, Guilherme Campos em nota à imprensa SÃO PAULO – Os Correios afirmaram que o serviço do e-Sedex, que foi descontinuado no mês ado, pode retornar “em outro modelo”. A afirmação foi feita pelo presidente da empresa, Guilherme Campos, em nota à imprensa publicada no portal E-commerce Brasil.
Campos explicou que os “Correios sabem da força da marca e-SEDEX, mas entendem que não há como prestar um serviço cobrando preço de serviço econômico” e que devido a isso “há estudos em andamento para reformulação do serviço, com atributos que o diferenciem tanto do PAC quanto do SEDEX”. Os Correios estavam disputando na justiça desde dezembro de 2016 o encerramento do e-Sedex. Mas, como o serviço era uma das opções fundamentais para os negócios digitais de diversas varejistas, uma liminar o manteve para quem já o havia contratado. E, então, em 19 de junho os Correios encerraram o serviço para todos os usuários e varejistas do país.
A assessoria armou que estudos estão em andamento na área de marketing da empresa, para entender qual a melhor forma de atender às varejistas e suas exigências “com foco em entregas rápidas de compras realizadas pela web”. Ainda não foi divulgado como vai funcionar exatamente essa reformulação.
Campos ressaltou que essa decisão de finalizar o serviço não teve a ver com a situação financeira da empresa. “Ela é o resultado de muitos estudos estratégicos que deram origem à Política Comercial dos Correios, uma abordagem que incorpora conceitos mercadológicos ao relacionamento dos Correios com seus clientes”
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